Sem título, porque não encontrei nada que expressasse tudo em tão pouco!

A garota que se divertia sendo personalidades diferentes, passando a imagem de sentir sentimentos mistos e acreditando na magia das pessoas havia crescido e a cada instante que se passava mais fria e vazia ia se tornando.

O sorriso de criança ia sumindo como cinzas ao vento de uma vida morta, dando lugar à seriedade e responsabilidade que se apoderavam de seu ser sem ao menos pedir licença. A pequena garota se afastava cada vez mais de seu anjo que lhe dava proteção, um anjo branco com cabelos negros, cujos olhos mudavam de cor, pois assim como a menina crescia seu anjo havia crescido também e a cada dia que se tornava ontem ele tomava um caminho diferente da simples menina com quem brincara de magia.

Mas mesmo se sentindo sozinha a garota estava sempre cercada de pessoas que a amavam, e se amavam. Assim como uma criança que experimenta novos sabores a garota podia sentir a diferença nos olhares e toques, isso fazia com que se sentisse pior, afinal como poderia uma pessoa tão cercada por amor não senti-lo como era lido em seus livros?!
Apesar do coração gélido a garota tinha uma vida boa, sempre tivera o que queria, aprendia com a vida que espaços vazios existem para serem ocupados e assim o fazia. Ocupava aquele vazio com sorrisos, amizades e com o amor que tinha por sua família que era bem diferente dos descritos nos livros, mas era sua forma de amor conhecida.
Gostava de estudar, de conhecer histórias e explicações para tudo o que conhecia e assim conhecia também coisas e pessoas novas, cada uma com suas particularidades. Pessoas estas que ensinavam muito mais a ela do que livros e pesquisas. Faziam com que ela crescesse aprendendo que muitos iriam decepcioná-la, mas os que fariam a diferença jamais a deixariam e assim a menina voltava a se encher com todas aquelas experiências e acreditava que tudo estava perfeito, que aquele amor dos livros não lhe fazia falta, mas assim como em muitas vezes em sua jornada, ESTAVA ERRADA.
Percebeu isso somente quando se reaproximou de um antigo amigo, visto por todos como um homem de lata por ser desprovido de um coração. No inicio para os dois aquilo era acima de tudo uma amizade, eles se entendiam porque o que faltava em um, também se encontrava em falta no outro. Junto com os sorrisos e carinhos foram percebendo as grandes mudanças que o tempo os havia causado, mudanças estas que estavam causando mais mudanças. Os dois a cada dia que passava se tornavam mais dependentes da felicidade do outro. Eles não entendiam o que estava acontecendo até que em uma noite quente e calma ele tomou-a nos braços, segurou seu rosto e disse que a amava.

A garota estava muito confusa, mas sabia que algo tão majestoso, jamais havia sentido. Depois daquele dia, eles passaram a se ver mais e mesmo demorando um tempo para que aquelas palavras se tornassem frequentes em suas bocas, eles sabiam que aquilo era amor.

Entendiam agora que amar era ouvir o outro, abraçar quando as lágrimas aparecessem, sorrir só de ouvir o nome do outro, querer proteger, mais acima de tudo pensar, não parar de pensar um no outro, aprenderam que para amar não era preciso entender muito as coisas, era preciso apenas deixar com que o corpo agisse, pois este assim como um robô estava pronto e programado pra isso. E mais uma vez o tempo passava, os dois não conseguiam mais esconder o que sentiam, não ligavam mais para o que pensariam deles. O difícil é admitir que em toda roseira existem muitos espinhos, e isto os impediam de ficarem juntos. O para sempre deles não acabou, e eles lutam para que se mantenha essa promessa, pela primeira vez encontraram alguém por quem queiram lutar, e hoje quando a garota se encontra longe, sente seu coração palpitar de saudade ao olhar para o desenho feito por ele expressando os traços de seu olhar.

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Peter ;D











Ela acordou e percebeu que não estava mais em seu quarto envolto por prédios, na verdade ali não havia nenhum prédio, só verde. Árvores verdes, montanhas verdes e o chão também era verde.
Annie queria acreditar que aquilo era um grande sonho e que logo acordaria e voltaria para sua vida urbana...
Mesmo com beliscões Annie continuava em seu sonhos e a cada passo que dava aquela terra macia, mas real parecia.
Desanimada a menina badalada de 15 anos estava prestes a chorar, de seu sonho terrível ela não conseguia acordar e a única coisa vista além do verde era uma cabana, uma simples cabana, que continha uma tabuleta velha e quebrada , com apenas um nome escrito PETER .

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Solidão ; /




Ela não conseguia compreender como se sentia tão sozinha. Olhava para os lados com os olhos cansados e via apenas a solidão.

Aquela mesma solidão, a que vinha acompanhada de sorrisos, de olhares, e acima de tudo de pessoas, não simples pessoas mas AS PESSOAS, só que agora… nada mais a preenchia…

(Carolina Machado)

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Carolina Machado


Quem eu realmente sou?

A garota persistente, que corre atrás de tudo o que acha ser certo, garota que nunca vai desistir sem ao menos tentar, garota que não se cansa de ler, mesmo em um dia de um sol bem amarelo e quente, àquela que não tem vergonha de sair por aí com a roupa confortável que nada combina, àquela que acorda e se sente agradecida por poder respirar e ter tantas pessoas maravilhosas ao seu lado, a garota que aprendeu que nada vale mais que a família e os amigos de verdade, garota que mesmo sonhando em estudar em Hogwarts aprende a lidar em um mundo onde a magia não pode ser vista, mas sim sentida em um simples abraço sincero, garota do All Star botinha, que se sente descalça para pisar em novos mundos, em novas realidades e que sabe que se pisar em uma pedra, não será ela quem a fará desistir.... Talvez para muitos ela seja À GAROTA, mas para ela é APENAS um ser INDEFINIDO, uma lagarta que mesmo sabendo não ser uma borboleta, acredita que possui o suficiente para voar!

(Carolina Machado)




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